Ainoã fez seis meses sem ainda conseguir se sentar sozinho,
o que deveria ser uma conduta adquirida a partir dos cinco. Quando deixado entre
almofadas, sem suporte, caia de lado e de frente, sem conseguir sustentar o
corpo.
Ali começou a preocupação, mas como sempre, o urgente ocupa
mais o tempo e a cabeça, e como as crises respiratórias e infeções se
reiteravam este tipo de avaliações, passou a ser secundária.
A hipotonia (hoje sei que era isso) e ausência de respostas
ao entorno muitas vezes barulhento, foram ficando relegadas pelo horário do
disparo da bombinha, do remédio para infeção, do remédio para anemia, das gotas
da homeopatia, mais tarde...
Nesta foto,com 10 meses...
Aos 12 meses, ele engatinhou, só que... sentado!!. Isso foi
excelente para ajudar a fortalecer seus músculos das pernas e a posição da
cabeça. Mas ainda nada de respostas vocais.
A foto da festinha de um ano, no colo da querida Valeria,com Carina e Larissa, enfermeiras da UTI Neo.
Com a irmã,Camila,na primeira viagem a Uruguai(um ano).
A partir do ano e
meio, a preocupação por ele não andar sozinho, começou a tomar conta de mim.
Então junto com o papai fomos testando, estimulando, até
conseguir uns passinhos cambaleantes e inseguros, segurado no sofá da sala, muito
festejados!!
As fotos são do Natal de 2006,perto de completar 2 anos...
Meses depois, já com quase dois anos, logramos a tão esperada
caminhada sem apoio...
Enquanto isso, sem falar com ninguém, eu testava em casa,
sozinha com ele, colocando brinquedos sonoros nas suas costas, e fazendo-os
funcionar, para entender por que este bebê não acordava com barulho de festa
dos vizinhos, ou não pedia coisas tentando balbuciar... Alguma coisa estava
muito errada, e mesmo que fosse me falado na maturidade que ele precisava
adquirir, na idade corregida, no tempo de cada criança...eu sentia dentro de
meu coração uma luz de alerta ligada.
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